2006/06/02

Adeus Pai... descansa finalmente

Pai,

Tanta coisa ficou por te dizer, coisas que sempre pensei que teria tempo mais tarde, que não era preciso pronuncia-las porque tomava como garantido que sabias, como adorava-te, que estava grato por tudo o que me proporcionaste, pelo teu carinho e apoio.

Agora partiste para um sitio melhor e fica um nó no estômago, um sentimento de vazio e de revolta por nunca ter pronunciado a palavra adoro-te. Nem despedir-me de ti consegui porque estava mais uma vez ausente em trabalho.

Nunca o disse, mas sempre que viajo para longe fica sempre a saudade de casa, mas nunca a ausência de quem gostamos, porque esses vão sempre connosco no coração.

Agora que alcançaste o descanso que merecias e procuravas, também não partiste, porque ficaste para sempre no nosso coração, nas pessoas que somos hoje e que criaste e educaste e ainda nas recordações que ficam fechadas dentro de nós.