O que fazer quando nos entregamos complemente a quem amamos, e mesmo assim não a conseguimos fazer feliz?
À sua frente apareço nu, despido de qualquer mentira, mania, demonstrando tudo o que sou, de bom e mau, o mais transparente que alguém pode ser.
A minha vida desde que a conheci tornou-se mais rica, preenchida. Nela encontrei o meu porto de abrigo, a "outra metade da minha laranja"...A minha felicidade e futuro.
Mas existe uma nuvem que tapa o sol da nossa felicidade, não a consigo fazer desaparecer, sem ter feito nada ou desejar faze-lo, sinto-me impotente.
Não são suficientes as palavras, por mais sinceras que sejam para lhe dar a paz de espírito que merece, para lhe demonstrar que só a amo a ela, que não me vejo com mais ninguém, nem por um momento fugas.
Magoa quando ela me olha e fala como se fosse culpado, fui julgado e condenado, mesmo sem ter feito nada mal, rendou-me as evidencias...Que fiz eu também para provar a minha inocência? A sentença torna-se justa.
Sinto que condicionei a sua felicidade, que se destruiu parte do que a fazia feliz comigo com isto tudo... Que ela deixou de olhar para mim da mesma maneira.
Quero que ela seja feliz, como me faz a mim, que sinta que sou o seu porto de abrigo como ela e o meu.
Que posso mais eu ser, fazer ou dizer para que ela perceba isso...quando já me entreguei de corpo e alma a ela, e faço de tudo para a fazer feliz.
Amar não chega para garantir a felicidade de quem amamos, entregar-me totalmente também não.
Sinto-me impotente, sinto-me incapaz de lhe repor a felicidade nos seus olhos, porque não posso dar mais do que sou.
Amo-te Rosa, sempre amei desde que te conheci
